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Insights Cultura

O futuro da publicidade

por Martin Luz em 09/01/2020

Como as agências estarão daqui a alguns anos e qual vai ser o papel da publicidade em um futuro interativo.

Estamos vivendo diversas transformações na forma como interagimos online e offline. A transformação digital traz para as empresas diversas novas possibilidades e faz com que o papel da publicidade se desdobre.

O impacto da transformação digital é perceptível em diversos âmbitos, de avanços medicinais à praticidade de compras cotidianas em nossas vidas. São processos tecnológicos em prol de resultado.

O celular é hoje uma das maiores fontes de uso desses recursos e ganha a atenção de agências e profissionais da área. A forma como usamos a internet hoje, influencia bastante na hora da aquisição de um produto ou serviço e, consequentemente, na forma como fazemos publicidade.

Mas então é hora de pensarmos somente em internet para fazermos propaganda? Podemos deixar de lado as ações presenciais e offline para focarmos somente nas ações digitais nas nossas empresas?

A resposta é: claaaaro… que não! As diversas possibilidades não se limitam ao meio digital, e as ações locais, humanas e presenciais são ainda mais necessárias e importantes para as campanhas.

É preciso estar atento e próximo a todas essas mudanças porque elas impactam diretamente no tipo de consumo que fazemos hoje em dia e que faremos futuramente.

A publicidade está ajudando essas empresas a criarem ambientes amigáveis, personalizáveis e de fácil interação para seus clientes. Com a transformação digital, é possível criar novos tipos de interações com o consumidor.

Novos conceitos que permeiam essa transformação digital, também ajudam na jornada do cliente

Quando falamos em transformação digital, podemos atrelar a ela diversos conceitos e nomes.

Por exemplo: quando falamos da Internet das Coisas, que também muda a forma como compartilhamos informações e como podemos utilizá-las em prol de melhorias nas experiências que temos com produtos e serviços.

Essa “nova internet” conecta objetos, e não somente pessoas. Você pega coisas e adiciona a habilidade delas se comunicarem, interagirem e colaborarem.

E ao se comunicarem, essas coisas aprendem. Elas rastreiam suas preferências e hábitos, e conversam com suas atitudes, te entregando resultados melhores na experiência através de dados e padrões.

Está muito black mirror esse papo? Não se assuste! Ao interagir com você e com as suas preferências, esses objetos pegam dados importantes para a evolução de produtos e serviços que você já usa.

Então entram aí outros conceitos que auxiliam o usuário na sua jornada de interação e consumo, por exemplo.

Hoje, o conceito de customer experience tem dado bastante norte para que as empresas tenham seus clientes como centro de suas ações, baseando-se em dados e análises de ações para que os próximos passos sejam satisfatórios para os seus consumidores em toda a jornada.

O customer experience se estende para além do online e se torna multicanal, trazendo a preocupação da boa experiência para todos os lugares. O cliente tem que se sentir bem, online e presencialmente.

É também preciso pensar que hoje, as empresas buscam uma ação mais humanizada e mais ecoconsciente em suas campanhas. A preocupação socioambiental virou pauta presente na publicidade, trazendo o lado político e social para os brainstorms das agências.

Isso tudo sem falar em atendimento 360º, omnichannel e vários outros termos ligados à interação, diversidade de possibilidades e satisfação do cliente, que servirão de auxílio aos novos passos que essas empresas darão.

As agências do futuro terão que se preocupar mais com a experiência do cliente das marcas do que somente com o lucro ou os resultados que a empresa terá com tudo isso.

Porque apesar de uma coisa ser consequência da outra, é preciso entender que o cliente é o centro das ações de agora em diante.

E com esse turbilhão de coisas acontecendo on e offline (isso que só estamos introduzindo a ideia, hein?), surgem novos tipos de serviços de comunicação e publicidade.

Alguns nos moldes tradicionais, com agências locais e serviços on-site, e outros como agências próprias das marcas (in-house) e consultorias de marketing.

Podemos analisar o papel das agências e das consultorias de marketing, que estão surgindo em alto número recentemente com ideias para desvendar e propor soluções para as empresas.

Mas qual a diferença entre uma agência e uma consultoria de marketing?

As agências tradicionais são grupos de pessoas com perfis multidisciplinares contratadas para atuar em problemas já identificados pelo cliente. Elas são responsáveis por todo o processo, desde a análise do problema até a execução das tarefas para resolvê-lo.

Nas consultorias de marketing, o cliente ainda não sabe qual o problema, então elas usam a análise de dados e até mesmo a possibilidade de contratar uma agência de marketing para resolver esses problemas identificados.

As consultorias têm bases de dados e estratégias de soluções que as agências não criaram, por isso o número destas tem crescido. Até as agências tradicionais estão criando grupos de assessoria para implementar esses processos.

Essas consultorias diagnosticam o problema, fazem planejamentos e definem os próximos passos, mas elas NÃO executam nenhuma das tarefas. Além disso, a consultoria é contratada com base em horas, ou seja, não está disponível a qualquer momento para a empresa que a contratou.

É favorável que a empresa que contrate uma consultoria de marketing tenha seus profissionais da área dentro dela. Alguém que consiga fazer posts, subir campanhas e monitorar os status das sugestões da consultoria.

Então deixa eu ver se entendi: a publicidade vai estar voltada mais para o cliente da empresa do que para a empresa?

Sim! Para que as metas das empresas sejam atingidas pela publicidade, é preciso que seus clientes estejam satisfeitos. Por exemplo: um site com boa navegação e textos claros ajuda; um post nas redes sociais onde seja possível uma interação, faz o cliente ficar mais próximo.

Mas não se esqueça: tudo passa por uma profunda e séria análise dos dados. Se você quer encontrar os melhores resultados para as ações da sua empresa, não fuja dos dados!

Para que a transformação digital e as práticas relacionadas às melhorias e avanços tecnológicos funcionem da melhor forma, é preciso que essa cultura esteja presente não somente nos processos publicitários da empresa, mas em todo o seu core.

É preciso que o engajamento e a vontade de transformação estejam em todos os processos para que tudo se converta no melhor resultado possível: os anseios do cliente.