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Mudança de hábito: veja tendências de consumo que mudarão em 2021

por Martin Luz em 26/03/2021

Veja as tendências de consumo para 2021 e como elas podem ser grandes apostas para o crescimento das empresas.

Com o mercado ainda com bastante incerteza por conta da pandemia, 2021 pode trazer diversas perspectivas boas de crescimento e novos desafios. 

A centralidade da tecnologia em nosso comportamento de consumo está mais consolidada que o normal. Dessa forma, podemos esperar diversos desafios para esse ano, melhorando cada vez mais a experiência do cliente.

Novas modalidades de entrega e varejo online

No ano anterior, o setor de entregas provou ser um dos principais atributos de escolha do comprador, tendo em vista as restrições estabelecidas. As formas de acesso e distribuição de produtos tiveram que ser reinventadas pelos varejistas, buscando uma melhoria em diversos aspectos.

Em uma pesquisa da Comscore mostrou que o varejo eletrônico, alimentos e mercearia cresceu 6% em volume de usuários únicos no comparativo entre 2019 e 2020.

Apesar da audiência desse setor ter a preferência de consumo via mobile, houve um acréscimo de 30% entre os usuários via desktop. Além disso, o público feminino representou quase 60% da concentração de usuários, com uma afinidade 17 vezes acima da média da internet.

Vale destacar que a média de consumo de conteúdos online teve um aumento relevante durante o ano passado, cerca de 160% no total de minutos acessados. Além disso, mais de 128% de minutos consumidos a cada visitante dos portais em relação ao ano de 2019.

Ou seja, as pessoas passaram a ficar mais tempo em redes sociais, tanto em dispositivo móvel ou desktop. De fato, com esse aumento significativo, as empresas passaram a investir ainda mais nos canais digitais.

Outro exemplo é a junção do online com o offline com as estratégias de retiradas em lojas e entregas Express, como o Mercado Livre Full. Nessa modalidade, pedidos de compra que estão no eixo Rio-São Paulo são entregues em até 24h.

Reconstruir a marca para proporcionar ótimas experiências

Com a pandemia, houve um aumento da expectativa de que as empresas devessem zelar pelos interesses da sociedade e do planeta. De fato, a visão sustentável, que já estava sendo vista como tendência há alguns anos, ganhou mais força durante esse período.

Ou seja, o lucro de uma empresa acaba abrindo espaço para uma economia baseada em valores. Os consumidores passaram a estar mais antenados a questões sociais e ambientais, optando por empresas que têm ações positivas.

Além disso, o varejo à distância permitiu mais acesso individual, com um entendimento dos valores de cada consumidor. Dessa forma, as experiências também se tornaram cada vez mais direcionadas e personalizadas para cada pessoa.

O digital conseguiu trazer acesso a dados que antigamente eram desconhecidos. Quando esses dados são mapeados e usados da maneira correta, podem levar ao oferecimento de conteúdos com mais índices de conversão de compra.

Mais do que nunca, os consumidores estão dando mais valor às ações do que às palavras. Dessa forma, as marcas precisam se manter cientes de seu impacto socioambiental e pautar suas ações baseadas na responsabilidade social. Isso gera mais confiança ao público.

Aumento das compras no mercado “figital” = físico e digital

Com as ferramentas digitais e o isolamento para conter a pandemia em seu início, o mercado digital teve um crescimento muito grande. Isso fez com que as marcas se adaptassem, tornando-o cada vez mais acessível e atrativo ao público.

A realidade do figital é ser um modelo híbrido formado pelos dois mundos, o físico e o virtual, onde os consumidores podem fazer compras, trabalhar e se divertir em ambos. As empresas podem integrar os processos virtuais aos espaços físicos para oferecer mais conforto ao cliente.

A experiência de realidade virtual nos lares ainda é crucial para impulsionar as vendas online e coleta de dados.

A empatia sendo vista como tendência de consumo

O fortalecimento de vínculos afetivos e emocionais ocorreu intensamente em 2020. O distanciamento social para garantir que o vírus não se espalhasse fez com que as pessoas ficassem mais próximas, mesmo virtualmente.

Isso ocorreu não apenas entre as pessoas, mas também entre as pessoas e marcas no mercado. As redes sociais, por exemplo, se tornaram um grande canal de aproximação e empatia durante esse período.

Empresas que se posicionaram publicamente ou que fizeram ações sociais, conseguiram fidelizar mais clientes. Tudo isso baseado em uma palavra: empatia, ou a capacidade de se colocar no lugar do outro.

Uma ação decepcionante pode afastar o consumidor de uma marca. Neste caso, é preciso estar atento ao que está acontecendo para que o discurso seja colocado em prática.

Otimização de tempo

A nova flexibilidade potencializa a agenda das pessoas, sobrando mais tempo para passar com a família, por exemplo. Dessa forma, as empresas devem propor soluções que atendam ao desejo do consumidor de otimizar o seu tempo.

Oferecer mais flexibilidade especialmente em relação a produtos ou serviços que sejam acessíveis a partir da casa do cliente ou proximidades. Existem empresas que estão readaptando as suas jornadas de trabalho para oferecer essa versatilidade esperada.

Com a cultura de serviços 24 horas, por exemplo, as empresas podem personalizar o atendimento e oferecer uma experiência compatível com a agenda dos consumidores.

Estar atento às mudanças do mercado é entender melhor como o consumidor está pensando e realizar campanhas cada vez mais assertivas. De fato, essas tendências ditarão as ações de empresas que desejam mais proximidade com os clientes.

A Martin Luz é uma agência que visa entender a forma como o cliente está pensando e agindo de acordo com as tendências de consumo. Isso torna as campanhas cada vez mais humanas e assertivas, além de proporcionar uma ótima experiência ao cliente.